quinta-feira, 18 de julho de 2013

Decoração Sustentável

Quer saber como e onde usar a madeira de demolição em casa? Vou mostrar pra vocês 10 dicas de como usar esse material para renovar os ambientes com móveis e objetos produzidos com essa matéria-prima, que além de lindo traz um ar rústico e também de sofisticação para sua casa.

1. Painel de TV

Uma boa alternativa é o painel em peroba rosa, que combina com ambientes interno.



2. Mesa de Jantar

Uma mesa com essa matéria-prima une estilo e tradição. Além disso, o móvel pode fazer parte de diversos projetos e é de alta durabilidade. 



3. Jardim vertical

Pouco espaço não é mais desculpa para não cultivar plantas em casa. Além disso, hortas orgânicas trazem um ar de saúde para os ambientes.




4. Portas pivotantes

A madeira de demolição possui ranhuras únicas, que faz da porta uma atração singular. O visual é charmoso e surpreendente.



5. Pergolados

Ambientes externos com pergolados são charmosos e requintados. Com madeira de demolição, então, ficam ainda mais sofisticados. As peças abaixo são formadas por pilares e vigas paralelas vazadas, utilizados como decoração em jardins.  


6. Escada 

Com madeira de demolição, a escada da sua casa pode ter o destaque que merece. Aposte em peroba rosa ou cruzetas. 



7. Chuveiro e cascata

A madeira de demolição pode fazer parte, ainda, de ambientes como jardins e áreas de piscina na forma de chuveiros ou cascatas. 



8. Piso de cruzetas

As cruzetas, pedaços de madeira que originalmente encaixavam-se em postes de energia elétrica, tornam-se a cada dia peças mais apreciadas. Elas ficaram muito tempo expostas aos efeitos naturais, o que lhes garante um belo aspecto de madeira forte e envelhecida.  



9. Tampos e balcões

O rústico das peças contrasta com o restante da mobília do ambiente.




10. Objetos e detalhes

Pequenas peças em madeira de demolição podem dar um charme especial ao seu projeto, como cachepots feitos de cruzetas, revisteiros e cubos em peroba rosa de demolição, que dão um toque especial de originalidade.



Viram como tudo fica lindo com madeira de demolição?


Beijinhos,

Rebeca Scaglioni



Próximo post... 

Vai reformar? Confira dicas pra não perder a tranquilidade.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Ladrílhos Hidráulicos na decoração!


Para os amantes das referências retrô na decoração, o uso dos ladrilhos hidráulicos é uma ótima dica para conferir ao ambiente um ar rústico e, ao mesmo tempo, sofisticado e elegante! O uso desse material é super indicado para agregar mais personalidade e estilo a qualquer cômodo da casa ou apartamento, além dos ambientes externos, como varandas e quintais. No post de hoje, vamos relembrar a decoração da casa de nossos avôs e avós e aprender a usar os ladrilhos hidráulicos em uma decoração moderna e atual!
Com origem nos antigos mosaicos bizantinos do séc. V, os ladrilhos eram largamente utilizados na Europa para o revestimento de paredes e pisos. No Brasil, as primeiras peças foram importadas pelos portugueses, franceses e belgas. Porém, somente no final do séc. XIX, um cônsul suiço ensinou os segredos da técnica de manufatura dos ladrilhos hidráulicos aos italianos residentes em São Paulo, possibilitando o surgimento das primeiras fábricas em solo nacional.
Feitos de areia, cimento, pó de mármore, pedras e corantes que formam desenhos incríveis, os ladrilhos passam por um processo de produção totalmente diferenciado e artesanal. Eles são chamados de hidráulicos pois, depois de prensado, todo o material fica submerso por 24h na água.
Vamos ver algumas dicas para utilizar esse material em uma decoração criativa e moderna?









Tudo é artesanal na produção do ladrilho hidráulico: a mistura dos pigmentos, a criação de formas para as estampas, o preenchimento de cada cavidade da forma com sua cor específica, as longas 30 horas de espera para que cada peça fique pronta.
Instrumentos utilizados para produzir os ladrilhos.
Molde de ladrilho hidráulico. Antigamente os moldes eram feitos de ferro. 
Hoje são construídos em latão.

Para fazer uma placa, o ladrilheiro coloca tinta em cada um dos orifícios do molde.

Pigmentos não se misturam depois que o molde é tirado.
Quando o ladrilho estiver pronto, terá um desenho nítido.

Eu adorei essa tendência. E vocês?
Beijinhos, 
Rebeca Scaglioni 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Cimento queimado em todo lugar!

Você conhece o cimento queimado? Já ouviu falar? 


O cimento queimado é um material que está ganhando cada vez mais destaque na hora de reformar ou construir residências. Ele é responsável por valorizar as tendências do concreto à mostra, contribuindo para a composição de um espaço mais moderno
Durante muito tempo ele foi associado ao revestimento de casas simples e rurais. Porém, hoje em dia essa material invadiu as casas urbanos, espalhando um charme todo especial.
Quando o usado no piso, o cimento queimado se revela a combinação perfeita entre o contemporâneo e o rústico. E uma curiosidade, o cimento queimado não tem relação com fogo, ele recebe esse nome devido a um pó de cimento que é jogado sobre a argamassa e a areia, sendo fundamental para que o revestimento fique com aparência lisa e nivelada.


VANTAGENS E DESVANTAGENS

Se você está em dúvida e não consegue se decidir, não se preocupe, preparamos uma lista com as vantagens e desvantagens desse revestimento. 

Primeiro os pontos positivos:
- Por ser composto basicamente por cimento e areia, o cimento queimado se torna uma opção muito mais barata que as demais opções de mercado. Outro fato que justifica o seu baixo custo, é que ele dispensa o uso de outros materiais para o revestimento, como a cerâmica e madeira.
- O cimento queimado é perfeito para o revestimento de ambientes rústicos, devido a sua cor fechada e aspecto mais sério, além de ser muito mais em conta que a madeira.
- Além de versátil quanto ao uso, podendo ser inserido tanto em ambientes internos como externos, o material também é indicado para quem deseja reformar de forma rápida, pois possui alta aderência e fácil aplicação.
- E por fim, o cimento queimado pode ficar exposto às ações do tempo sem sofrer desgastes e sem acumular sujeira.

Os pontos negativos:
- Quando não é uma boa aplicação, o cimento queimado pode ficar fissuras, comprometendo a decoração e a durabilidade do piso.
- Apesar de sua versatilidade, não é recomendado sua aplicação no quarto, pois tira a sensação de conforto de deixa o ambiente muito frio, e no banheiro, pois a umidade faz com a superfície se torne escorregadia.





Eu adoooooooooorei essa nova tendência. E vocês? 


Beijinhos, 

Rebeca Scaglioni

terça-feira, 28 de maio de 2013

Curso Básico de DIAlux

O que seria de um projeto sem iluminação, não é pessoal?

É justamente disso que venho falar hoje. Reclamamos tanto que em São Luis não temos curso de aperfeiçoamento na nossa área, então não podemos perder essa oportunidade.

Dia 01 e 02 de Junho de 2013, acontecerá o Curso Básico de Dialux, Software para cálculo de iluminação.

Dialux é uma ferramenta essencial para um bom projeto de iluminação. E iluminação é tudo na arquitetura ou Design de Interiores.

O Curso será ministrado pela Caroline Buhaten. Pra quem não conhece, Caroline é arquiteta,  com pós-graduação em light design no Instituto Europeu de Design (IED) em Milão. Já desenvolveu trabalhos em grandes escritórios internacionais de arquitetura e iluminação em Cingapura e Milão, na Itália. Atuou como sócia administrativa do escritório francês Light Cibles sediado em São Paulo. Atualmente é sócia proprietária do escritório de arquitetura, interiores e iluminação - Buhaten e MRêgo. 

Corra e garanta já sua vaga e se torne um profissional ou um estudante mais capacitado!!!

Mais informações abaixo:





Beijinhos,

Rebeca Scaglioni

quarta-feira, 22 de maio de 2013

R E T R O F I T A N D O ! ! !



Igrejas, fábricas, estações de trem e até catacumbas viram casas! 
Sustentabilidade  e fantasia orientam retrofits inusitados, que eliminam as diferenças 
entre morar, trabalhar e se divertir.


À busca pelo novo somam-se ao sentimento ecológico e a fantasia, ingredientes que estimulam os inusitados retrofts. Essas revitalizações surgem da necessidade de integrar funções, eliminando diferenças entre morar, trabalhar e divertir-se. E refletem a flexibilidade do homem moderno”, avalia o arquiteto sueco Per-Johan Dahl, autor, junto de Caroline Dahl, do livro Loft, que analisa o conceito dos precursores dessa onda: os primeiros galpões industriais convertidos em casas, há 20 anos.

A IGREJA. Por fora uma típica capela, por dentro uma casa moderna. Ao restaurar o prédio dos anos 20 para abrigar sua nova morada, em Haarlo, na Holanda, o arquiteto Ronald Olthof, do estúdio LKSVDD Architecten, tentou preservar ao máximo a construção original, de 180 m². Telhas e tijolos de barro e a torre do sino foram apenas lavados com água e sabão. O interior da capela holandesa, porém, passou por uma reformulação e tanto. Teve o forro demolido para deixar as vigas à mostra e ganhou piso de concreto aerado, além de mezanino, onde fica o quarto do arquiteto Ronald Olthof. No térreo, distribuem-se sala, cozinha e escritório – este na elevação antes destinada ao altar.


Trilhado na Europa e nos Estados Unidos desde os anos 60, esse caminho popularizou-se na década seguinte, sob influência de intelectuais como Jane Jacobs – autora de Morte e Vida de Grandes Cidades, um clássico do urbanismo. 


A ESTAÇÃO DE TREM. Vizinha ao parque nacional de Zuid-Kennemerland, nos arredores de Amsterdã, a construção do final do século 19 estava abandonada desde os anos 90. Mas depois da transformação assinada por Steven Nobel, do Zecc architecten, e Jeroen van Zwetselaar, do ZW6 Interiors, virou a acolhedora residência do designer e seu filho de 4 anos. A primeira medida de Steven Nobel e Jeroen van Zwerselaar foi retirar alterações recentes que descaracterizavam a antiga estação. Depois, para crescer a planta em 80 m², a dupla adicionou duas estruturas de aço corten com amplas portas de vidro duplo e cavou o subsolo, onde abriu espaço aos dois quartos e ao banheiro.

Estimulado pelo inconformismo, sintetiza um novo jeito de viver, de sentir, de ver o mundo. “Meu prédio manteve sua herança cultural, e é muito bom saber que ele ainda estará aqui em 100 anos”, fala Ronald Olthof, dono da casa-igreja. Outros aspectos também atraem o interesse dos moradores: dimensões, valor dos imóveis e qualidade construtiva. Edifícios mais velhos apresentam uma paleta de materiais que muitas obras atuais já não podem se dar ao luxo de utilizar, como ferro fundido e madeira nobre. Juntos, os três pontos são o retrato de um movimento urbanístico bem mais amplo, em que entram desde a revitalização de áreas deterioradas por intermédio de projetos inovadores até o ímpeto coletivo de trocar o carro pela bicicleta. “Executado com sensibilidade, o retroft mantém intacta a alma do lugar”, lembra Francis D. K. Ching, professor do departamento de Arquitetura do College of Built Environments, da Universidade de Washington. “O mix entre o velho e o novo dá a sensação de viver entre dois mundos e ter o melhor de cada um”, resume o designer Jeroen van Zwetselaar, da casa-estação.



  [...] RETROFIT.

Quem lida no mundo da construção talvez nunca tenha ouvido falar tanto em “retrofit” como nos últimos tempos. O termo em Inglês nada mais é do que a popular “reforma”, mas aqui com um sentido de customizar, adaptar e melhorar os equipamentos, conforto e possibilidades de uso de um antigo edifício. Mas porque reformar ao invés de fazer um prédio novo? Bem, há várias coisas a serem consideradas.


De algum tempo para cá o termo retrofit tem sido pronunciado com frequência crescente no quotidiano dos arquitetos, construtores e decoradores. Com a tradução liberal de “colocar o antigo em boa forma”, o termo retrofit tem sido amplamente empregado com o sentido de renovação, de atualização mas mantendo as características intrínsecas do bem retrofitado. Não se trata simplesmente de uma reconstrução, pois esta implicaria em uma simples restauração. Ao invés disto, busca-se o renascimento. No mundo da construção, a arte de retrofitar está aliada ao conceito de preservação da memória e da história.


A prática do retrofit surgiu e foi desenvolvida na Europa, onde ocupa importância crescente devido à enorme quantidade de edifícios antigos e históricos.


A motivação principal é revitalizar antigos edifícios, aumentando sua vida útil usando tecnologias avançadas em sistemas prediais e materiais modernos, compatibilizando-os com as restrições urbanas e ocupacionais atuais, sem falar da preservação do patrimônio histórico, sobretudo o arquitetônico.


Na maior parte dos casos, o retrofit acaba saindo mais caro do que derrubar o antigo edifício e construir um novo, mas quando se trata de preservar o patrimônio histórico o custo é deixado de lado. Porém nem sempre é assim -- um retrofit corretamente planejado, projetado e executado poderá manter o edifico constantemente atualizado, a despeito do desafio enfrentado, aumentando sua vida útil, diminuindo custos com manutenção e aumentando suas possibilidades de uso. Por isto mesmo, o retrofit pode e deve buscar, com eficiência, dotar o edifício de atualidade tecnológica que possa traduzir-se em conforto, segurança e funcionalidade para o usuário mas mantendo a viabilidade econômica para o investidor. 


A CATACUMBA. Na cidade histórica de Civita di Bagnoregio, na Itália, o arquiteto Patrizio Fradiani, do Studio F Design, criou um incrível espaço de lazer numa rede subterrânea de túneis com 200 m² de área. Sob a construção do século 14, uma escada escavada na rocha conduz a cavernas da era etrusca, transformadas em sala de estar e de meditação, galeria de arte, adega, piscina e jardim suspenso sobre os penhascos. Em respeito ao acervo precioso da cidade histórica italiana, um geólogo acompanhou toda a obra. Materiais modernos foram adicionados com parcimônia – muitos vindos de demolições. a terracota usada no piso é artesanal; as pedras vulcânicas, originais.

RETROFIT URBANO


O retrofit não se limita a edifícios, mas pode atingir também grandes áreas urbanas, especialmente quando se aborda a questão da revitalização urbana e atualização de construções. Em qualquer das situações o retrofit tem o sentido de renovação, onde se pressupõe uma intervenção integral, obrigando-se ao encontro de soluções nas fachadas, instalações elétricas e hidráulicas, circulação, elevadores, proteção contra incêndio e demais itens que caracterizam o uso do que existir de melhor no mercado.


De tudo o que foi exposto, percebe-se que o retrofit deve buscar a eficiência, pois é mais difícil do que iniciar uma obra, em função das limitações físicas da antiga estrutura, entretanto, a redução do prazo e a adequação geográfica do imóvel certamente estimulam cada vez mais a adoção desta prática.